Vivemos na era da informação, na qual o tempo inteiro somos bombardeados com dados, notícias, imagens, mensagens e informações nos mais variados formatos. Com isso, conseguir armazenar uma quantidade enorme de conteúdo passa a ser um grande desafio.
Tendo esse intuito, muitas pessoas vão em busca de maneiras para melhorar a memória e conservar de forma mais segura o conhecimento, facilitando os estudos e o trabalho.
Nessa busca, há pessoas que recorrem de forma desenfreada a remédios, vitaminas e manipulados que, ou podem gerar alguns tipos de prejuízo à saúde, ou acabam não fornecendo o resultado esperado.
Assim, é importante estudar soluções que sejam mais seguras e que entreguem uma melhoria real na capacidade cognitiva.
Os nootrópicos, principalmente os naturais, costumam ser uma excelente solução para quem busca melhorar a memória de maneira saudável e eficiente. Quando aliados a uma rotina de alimentação saudável e prática de exercício físico, os resultados podem ser ainda mais surpreendentes.
Entenda melhor abaixo!
Como funciona a nossa memória
Chamamos de memória a capacidade do cérebro humano de armazenar informações. É através dela que conseguimos recuperar fatos ao tentar recordá-los. Esse mecanismo funciona através da formação de conexões pelos neurônios ou células nervosas cerebrais. Essas conexões são associadas por pontos denominados sinapses.
Existem três tipos de memória:
- A memória sensorial: quando a informação chega através dos sentidos (visão, olfato, tato e paladar) e segue o seguinte passo a passo: processamento, análise, interpretação e armazenamento no cérebro. Tudo em menos de 2 segundos, já que é como se fosse uma memória imediata.
- A memória de curta duração: quando o cérebro entende que a informação que está sendo recebida é importante, ele realiza a transferência da memória sensorial para a de curta duração. Nela, podemos armazenar até sete informações por aproximadamente 30 segundos.
- A memória de longa duração: quando a informação avança os primeiros dois tipos de memória, ela pode ser armazenada no espaço de longa duração. Essa é a parte da memória que nos permite guardar dados de inúmeras maneiras, seguindo uma lógica cronológica.
As recordações ficam guardadas em diferentes setores do cérebro, incluindo o córtex (parte externa) e locais mais profundos (subcórtex), de acordo com o tipo de memória. Os fatores emocionais que dão suporte ao processo de memorização são constituídos por conexões neurais localizadas na região da amígdala, permitindo a ação rápida.
Já no cerebelo e nos gânglios basais são contidas habilidades e hábitos inconscientes como andar de bicicleta, dirigir e outros. Porém, quem realiza todo esse gerenciamento das memórias é o hipocampo.
É essa estrutura localizada nos lobos temporais do cérebro que toma as decisões a respeito do que é importante de ser lembrado e onde esse dado deve ficar armazenado no cérebro. Além disso, o hipocampo também possui uma função necessária na recuperação das memórias. Afinal, quando nos recordamos de alguma coisa, é porque essa estrutura agiu para que a informação preservada fosse recuperada e lembrada.
A memória é, naturalmente, afetada pelo envelhecimento do corpo, já que o córtex cerebral vai se desgastando e reduzindo suas atividades com o tempo. Porém, existem fatores externos e internos que podem influenciar na perda da memória de forma precoce, atingindo mesmo pessoas jovens.
Questões como doenças neurológicas, distúrbios psicológicos, dificuldades metabólicas, abuso de substâncias tóxicas como álcool, drogas, medicamentos, fumo e mesmo o excesso de cafeína, podem prejudicar precocemente o processo de memorização.
Existem, porém, várias maneiras de preservar, exercitar e incentivar o bom funcionamento da memória. As mais simples e práticas são a manutenção de uma rotina de alimentação saudável, boas noites de sono, exercícios de relaxamento, leituras em voz alta e exercícios de associação mental.
Porém, se precisar de um aliado a mais para garantir uma melhora a longo prazo, é recomendado associar essas práticas ao uso dos nootrópicos naturais, já que essas substâncias também são uma excelente forma de turbinar sua memória e manter a integridade do seu cérebro. Entenda melhor no próximo tópico.
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De que forma os nootrópicos melhoram a memória
O cérebro tem, aproximadamente, 100 bilhões de neurônios, cada um deles possui cerca de 10 mil dendritos (prolongamentos das células) que transmitem impulsos, onde ocorrem as sinapses cerebrais. Como os neurônios processam um grande número de conexões a todo tempo, o cérebro acaba sendo considerado como o órgão de maior gasto energético do corpo humano.
Cada neurônio precisa de cerca de 40 nutrientes para estar saudável (se o indivíduo estiver sob estresse, essa demanda é ainda maior), caso essa necessidade não seja suprida (seja por doenças, limitações psicológicas, consumo de substâncias tóxicas etc.), acaba gerando um processo degenerativo e envelhecimento precoce.
Com a piora desses processos, pode ocorrer a destruição de material genético da mitocôndria, o que faz com que a produção de ATP caia e a de radicais livres (moléculas que, em excesso, podem ser tóxicas) se acelere, atingindo o núcleo das células nervosas. Isso desencadeia a degeneração dos circuitos cerebrais e um desequilíbrio completo das funções cerebrais.
Assim, para dar mais equilíbrio à mente, evitar o envelhecimento precoce e suprir todas as necessidades energéticas do cérebro, os nootrópicos naturais são uma ótima solução.
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Eles têm maior atuação na nutrição do córtex frontal, que é uma região do cérebro mais sensível aos nutrientes e mais vulnerável à ação dos poluentes. Também agem destruindo radicais livres que degeneram o cérebro e aumentando a produção de antioxidantes naturais.
Nootrópicos são substâncias que estimulam a capacidade cognitiva, melhorando aspectos como a memória, concentração, aprendizado, raciocínio, resolução de problemas e produtividade. Existem dois tipos principais dessas substâncias: os naturais e os sintéticos.
Os primeiros são mais recomendados do que os segundos, já que os naturais são derivados de produtos orgânicos e, por isso, possuem menos chances de gerar efeitos adversos.
Sua atuação envolve o estímulo para manutenção de todos os nutrientes, minerais, vitaminas, aminoácidos para que as reações químicas funcionem bem, mantendo a energia cerebral em alto nível e evitando a perda de função neuronal ao longo da vida. Estes componentes atuam na circulação e no metabolismo cerebral, protegendo e preservando o cérebro contra danos químicos e físicos.
É importante associar o uso desses aprimoradores cognitivos com práticas saudáveis como uma boa alimentação, praticar esportes e sempre ir em busca do equilíbrio emocional. Isso irá facilitar a ação das proteínas regeneradoras, que combatem a deterioração dos genes e os radicais livres.
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