Você conhece bem a si mesmo? Essa é uma das perguntas mais importantes que existem e, ainda assim, é bastante subestimada pela sociedade. Prova disso é que falar sobre “autoconhecimento” ainda é algo raro, considerando o quanto que deveria ser constante em nossa rotina.
Para muitos estudiosos, o autoconhecimento é tão fundamental e ainda tão pouco praticado que problemas de diversas naturezas poderiam ser solucionados ou, ao menos, minimizados ao redor do mundo caso as pessoas realizassem com mais frequência e consistência o autoconhecimento.
Isso acontece porque o autoconhecimento não impacta apenas na forma como a pessoa enxerga a si mesma, como também afeta sua forma de lidar com o mundo ao seu redor. Quanto mais alguém exercita o “conhecer a si mesmo” ele também desenvolve habilidades como empatia, socialização, controle emocional, dentre outros. Ou seja, ao entender melhor a si mesmo, você cria pontes para compreender melhor o outro.
Porém, vivemos atualmente na era da informação, época em que somos bombardeados o tempo inteiro com dados, notícias, mensagens, ideias, conteúdos e produtos. Uma sociedade voltada para o desempenho, para um comportamento multitarefas, para a demonização do ócio e a constante movimentação.
Essa configuração social gera uma tendência para que tenhamos cada vez menos tempo para desligar o modo “produção” e, simplesmente, olhar um pouco para dentro. É como se “parar” fosse algo negativo, uma “perda de tempo”. Como se precisássemos estar o tempo inteiro “fazendo algo produtivo".
É verdade que já existem movimentos que vão na direção contrária. Cada vez mais as discussões sobre saúde mental, esgotamento profissional, positividade tóxica e qualidade de vida vêm sendo compartilhadas e disseminadas.
Porém, apesar de já serem grandes passos dados, ainda há muito caminho a ser percorrido - principalmente no que diz respeito ao “autoconhecimento”, fundamental para todas as questões citadas anteriormente (e para muitas outras).
O autoconhecimento é uma poderosa ferramenta para quem busca evolução em qualquer setor da vida: carreira, estudos, relacionamentos, saúde mental, finanças etc. Ele permite que nos aprofundemos em nós mesmos e encontremos respostas e soluções para como agimos, pensamos, sentimos e reagimos nas mais diversas situações.
O problema é que muitas pessoas ainda não sabem bem por onde começar, o que fazer e como esses exercícios de autoanálise podem ajudá-las no dia a dia. Por isso, preparamos esta matéria com todas as informações sobre autoconhecimento, sua importância para a vida pessoal e profissional e dicas de como aplicar na rotina.
- O que é autoconhecimento?
- Qual a importância do autoconhecimento?
- Problemas que a falta de autoconhecimento pode gerar
- 11 exercícios para praticar o autoconhecimento
O que é autoconhecimento?
O autoconhecimento, como o próprio termo indica, pode ser definido como a compreensão que uma pessoa tem a respeito de si mesma - tanto em aspectos mais superficiais, quanto em questões mais profundas. É uma análise pessoal que pode atuar na identificação desde traços de personalidade até padrões de comportamento originados em traumas passados.
Ao praticar o autoconhecimento, é possível investigar questões como:
- Qualidades e defeitos;
- Acontecimentos marcantes da vida;
- Maneira de se relacionar com as pessoas;
- Padrões comportamentais;
- Traumas;
- Gostos e preferências;
- Sonhos e objetivos;
- Sentimentos e emoções, dentre outros.
É comum acreditar que temos controle de nós mesmos, que sabemos nossas angústias e conhecemos nossas complexidades. Entretanto, a realidade não é bem assim.
Cair na ilusão do autoconhecimento é muito fácil: como não saber quem sou quando tenho consciência de meus pensamentos, estou familiar com minha própria história, sinto minhas emoções e tenho meus desejos?
Porém, a verdade é que para praticar o autoconhecimento é preciso ir muito além disso. É fundamental nos questionar sobre o que há por trás de nossas ações e sentimentos. É necessário refletir e questionar “por que penso dessa forma”, “o que me levou a sentir isso?” ou ainda “como aquele acontecimento de anos atrás afetou minha forma de ser?”.
O tempo inteiro somos desafiados enquanto pessoas a lidar com as mais diversas situações, a nos adaptar com diferentes ambientes e nos relacionar com uma variedade de pessoas. Sem contar que estamos a todo tempo aprendendo coisas novas, absorvendo informações e nos inserindo em novos contextos. Isso tudo afeta diretamente nossa forma de ser, de nos comportar e de agir perante as situações.
Por isso, o autoconhecimento é algo que precisa ser praticado de forma constante, usando de métodos e exercícios que auxiliem no processo de reflexão e investigação individual. Estamos nos transformando o tempo inteiro e nosso autoconhecimento precisa evoluir com isso. Se não, sempre estaremos presos a percepções defasadas de nós.
Entender a si mesmo é difícil demais. Não é fácil, rápido e muito menos confortável. Por vezes, mergulhamos em lugares sombrios de nós mesmos e isso pode assustar. Compreender certas emoções ou comportamentos também pode ser algo complexo e demorado. Por isso, praticar o autoconhecimento está longe de ser algo simples e ainda é muito menos explorado em nossa sociedade do que o ideal.
Qual a importância do autoconhecimento?
Conhecer bem a si mesmo é fundamental para fazer as escolhas mais acertadas, encontrar o melhor caminho para o sucesso e construir a vida que te fará se sentir mais realizado e feliz.
Muitas pessoas dedicam anos de suas vidas em busca de “sonhos” que somente depois conseguem perceber que não era nada daquilo que elas realmente queriam. Isso acontece mais do que você imagina e poderia acontecer infinitamente menos se as pessoas praticassem mais o autoconhecimento.
Essa prática do “aprender mais sobre si” contribui com o desenvolvimento da autoconfiança para tomar decisões, para planejar nosso futuro e definir objetivos de forma eficiente e conectada com nossa essência.
Conhecer mais e melhor sobre si próprio também colabora no controle das emoções (tanto negativas quanto positivas), ajudando no combate aos problemas de autoestima, frustração, ansiedade, instabilidade emocional, dentre outras condições psicológicas.
O autoconhecimento também ajuda a entender quais são suas habilidades, suas competências, suas fragilidades e os seus interesses. Essas percepções são essenciais na hora de decidir a faculdade que deseja fazer, escolher sua profissão e decidir os rumos de sua carreira, por exemplo.
Ao conhecer melhor a si mesmo, você também passa a entender melhor o outro, contribuindo para o exercício da empatia, fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva, diversa e acolhedora.
Outro benefício importante do autoconhecimento é ter uma mente mais aberta para desvendar novas sensações e experiências. Ao conhecer a si mesmo, você passa a ter mais confiança para enfrentar desafios, mudanças e transformações, já que consegue se preparar melhor para as adversidades e correr alguns riscos.
Com todos esses pontos, é possível perceber que o autoconhecimento traz vantagens nos mais diversos âmbitos: pessoal, profissional, social e por aí vai. Por meio dele, é possível aprender a lidar melhor consigo mesmo e com o mundo exterior, gerando benefícios inestimáveis tanto para a vida de quem pratica o “conhecer a si mesmo” quanto para quem está ao seu redor.
Problemas gerados pela falta de autoconhecimento
Agora que já vimos os benefícios do autoconhecimento, vamos falar um pouco sobre os problemas que podem ser gerados quando uma pessoa não conhece bem a si mesma?
Quando alguém não pratica a autoanálise, ou seja, não procura conhecer suas emoções, temores, limites e habilidades, fica muito mais propensa a tomar decisões erradas, cometer diversas vezes o mesmo erro, ser impulsiva, não saber controlar suas emoções, dentre outros.
Quando uma pessoa não tem clareza sobre seus valores pessoais, é muito mais fácil ficar à mercê da avaliação e do julgamento dos outros, o que só aumenta a insegurança, a dependência emocional, a ansiedade e a autosabotagem. Também fica mais propensa a desenvolver hábitos indesejados, como vícios, compulsões e comportamentos tóxicos (incluindo autodepreciação e relacionamentos abusivos).
Outro problema gerado pela falta de conhecimento sobre si mesmo é a tomada de decisão equivocada, que pode levar a consequências gigantescas. Por exemplo: quando escolhemos o que queremos fazer profissionalmente ou estabelecemos metas de vida, é comum que sejamos influenciados por familiares, amigos e colegas. E se não tivermos conhecimento profundo sobre nós mesmos, essa escolha pode se mostrar inadequada ao longo do tempo e, muitas vezes, pode ser (quase) tarde demais.
O mesmo vale para os projetos em que investimos tempo, recursos e dedicação em busca de felicidade e realização profissional ou pessoal. Se não tivermos certeza de quem somos e do que queremos, podemos passar a vida nos dedicando a coisas que não são nada do que realmente gostaríamos. Quando não praticamos o autoconhecimento, nos colocamos em uma posição propícia a ter mais arrependimentos pela vida.
Assim, para fugir dessa sina, é importante entender como o autoconhecimento pode ser aplicado em seu dia a dia e quais exercícios você pode realizar para melhorar cada vez mais a prática da autoanálise.
12 Exercícios para praticar o autoconhecimento
Para trilhar uma jornada promissora, apenas saber o que é autoconhecimento não é suficiente, é preciso aprender a colocá-lo em prática. Existem várias maneiras de fazer com que você saiba mais sobre si mesmo e adquira a habilidade do autocontrole. Porém, listamos aqui os exercícios mais recomendados por psicólogos e outros especialistas no assunto:
Faça perguntas constantemente para reflexão
Fazer perguntas e questionamentos sobre si mesmo gera estímulos para aprimorar seu autoconhecimento, além de te fazer refletir sobre suas atitudes, sentimentos e comportamento.
A partir das suas respostas, também é possível estabelecer estratégias assertivas em busca do seu desenvolvimento pessoal. Confira alguns exemplos de perguntas para fazer a si mesmo e estimular a autoanálise:
- O que torna meu dia feliz?
- Minha produtividade fica maior em que momento do dia?
- Quais são os meus objetivos de curto, médio e longo prazo?
- O que eu gosto de fazer e gostaria de fazer mais?
- O que eu não gosto de fazer e gostaria de fazer menos ou não fazer?
- Quem me deixa bem e quem me coloca pra baixo?
- Como eu reajo em situações desafiadoras e de estresse?
- Quais são os meu medos?
- O que eu admiro e sinto orgulho em mim mesmo?
- Que atitudes ou comportamentos eu gostaria de melhorar em mim?
- Que tipo de lugares gosto e costumo frequentar?
- Quais são meus hobbies?
- Quais habilidades eu gostaria de desenvolver?
- O que causa minha insegurança?
Na medida em que você for respondendo a essas perguntas, novas questões vão surgindo para provocar uma análise e expandir o seu autoconhecimento.
Estude sua personalidade
Esse exercício está muito relacionado com o anterior e consiste na busca por estabelecer uma melhor leitura sobre sua forma de ser. Estudar a sua personalidade permite que você maximize seus pontos fortes e gerencie seus pontos fracos.
Identificar as suas forças e talentos pode ser essencial para que você possa realizar escolhas mais assertivas e inteligentes para sua vida.
Existem inúmeras maneiras de realizar esse estudo. Pode começar com a compreensão de onde você se encontra no espectro introvertido/extrovertido para então fazer uma análise SWOT, identificando seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças.
Se preferir, na internet existem diversos testes de personalidade, aptidão e comportamento disponíveis que podem ser bons suportes para ajudar nesse processo.
Escute sempre o outro, mas saiba filtrar as informações
Este terceiro exercício é extremamente importante e consiste em escutar a opinião das outras pessoas e, em seguida, se questionar sobre a mesma, filtrando aquilo que é construtivo daquilo que não é.
Saber as percepções que as pessoas têm sobre você é uma boa maneira de identificar seus pontos fortes e seus pontos de melhoria. Não ignore as críticas e os elogios a seu respeito. Em vez disso, faça uma autoanálise que lhe permita enxergar verdadeiramente como você se comporta em determinadas situações.
Fazer esse exercício, além de te fornecer visões de pessoas “de fora” (que sempre podem apresentar uma perspectiva nova e interessante), te ajuda a fortalecer seu autoconhecimento e ainda estimula o desenvolvimento de uma maior segurança e confiança em si mesmo, já que você aprende a conciliar a opinião dos outros com o que você mesmo pensa e acredita.
Ou seja, sempre escute os outros, busque opiniões e feedbacks, mas aprenda a filtrar aquilo que vai te agregar daquilo que não é construtivo. Reflita internamente sobre essas informações e construa sua própria opinião sobre o assunto.
Só assim você aprenderá a diferenciar suas próprias ideias e vontades daquilo que os outros querem ou esperam de você. Isso é essencial para evitar fazer escolhas equivocadas e passar a tomar decisões mais assertivas e coerentes com seus verdadeiros objetivos.
Observe sua energia e humor ao longo do dia
Você sabe identificar em quais momentos do dia você tem mais energia e em quais têm menos? Quais atividades te deixam com o humor positivo e quais te deixam desanimado? Responder esses questionamentos pode ajudar você a organizar melhor seu dia e seus afazeres de forma a ter mais prazer, energia e qualidade de execução.
Tem pessoas que são mais produtivas pela manhã, outras pela noite. Algumas pessoas sentem mais sono após o almoço e outras ao final da tarde. Tem gente que fica mais animado após realizar uma atividade física intensa, porém, tem gente que é o contrário: fica com muita fadiga e preguiça após o exercício.
Se você ainda não consegue identificar como seu corpo e mente funcionam ao longo do dia, procure observar como se sente ao longo da semana e faça registros. Identifique, para cada atividade, como está sua energia e o quanto você se sente envolvido com ela. Quando você desenvolver esse autoconhecimento, conseguirá organizar de forma bem mais inteligente a sua rotina.
Faça uma linha do tempo da vida
A Linha do Tempo da Vida é uma ferramenta que consiste em desenhar uma linha horizontal que representa a sua vida e, em seguida, marcar no centro um ponto que representa o momento atual em que você se encontra.
Depois, você preenche o lado esquerdo do ponto com acontecimentos e fatos importantes que te fizeram chegar aonde está. Precisam ser momentos que marcaram de verdade a sua vida: pode ser um relacionamento, uma situação marcante, uma viagem, pessoas que você conheceu e acontecimentos-chave que impactaram sua trajetória.
Reflita de forma profunda sobre como essas situações te ajudaram a tornar que você é atualmente. Pondere sobre os impactos positivos e negativos que causaram em sua vida.
Em seguida, você deve preencher o lado direito do ponto que representa o seu momento atual com suas metas para o futuro, aquilo que você deseja vivenciar nos anos que ainda estão por vir. Considere seus desejos mais profundos, os objetivos que mais te definem.
A partir desses sonhos, vale a pena dedicar um tempo para traçar as estratégias necessárias para alcançar suas metas e objetivos. Planejamento é essencial para que essas aspirações saiam do papel e se tornem realidade.
Tenha um diário
Outro exercício que ajuda muito no processo de autoconhecimento é ter um diário para acompanhar seus afazeres, sentimentos e progressos diários. Registrar os principais acontecimentos do seu dia, arrependimentos e coisas de que teve orgulho podem te ajudar muito a traçar planos de autocontrole e evolução pessoal.
Este é um exercício poderoso para o autoconhecimento e pode ser feito a qualquer momento. Defina metas regulares, quebre essas grandes metas em marcos menores e pergunte-se, ao final de cada dia: “O que eu fiz bem hoje?” e “como posso melhorar isso amanhã?”.
Fuja do piloto automático
Se você realmente quiser mergulhar no universo do autoconhecimento, então precisa fugir do “piloto automático”. Esse é exatamente o modo em que uma pessoa que conhece pouco de si mesma vive: de maneira mecânica, sem pensar sobre suas ações, fazendo apenas “por fazer” e reagindo muito mais às situações do que tomando decisões construtivas.
Estar no piloto automático aumenta muito as chances de cometer erros, de agir de forma impensada, de tomar decisões equivocadas e de se perder dentro de seus próprios desejos e ações.
Por outro lado, quando você pratica o autoconhecimento a tendência é que você avalie cada situação vivida de forma objetiva e racional, fazendo escolhas mais assertivas e sendo bem mais coerente com quem você realmente é, diminuindo muito os erros e arrependimentos.
Experimente coisas novas
Vá em busca de novas experiências e observe como se sente. Tente diferentes formas de organizar seus dias, faça uma receita que nunca fez, leia um livro inédito, aprenda um hobby novo e por aí vai.
Se você experimentou algo novo e não teve certeza sobre o que pensou ou como se sentiu, tente mais uma vez. Quanto mais nos colocamos em situações novas e locais distintos, mais conhecimento vamos adquirindo sobre nós mesmos.
Coisas que sequer havíamos considerado anteriormente acabam se mostrando grandes reveladoras de nossa personalidade. O novo nos revela territórios inexplorados dentro de nós mesmos.
Estabeleça metas para o futuro, mas não as engesse
Tenha clareza sobre aonde você quer chegar e planeje cada passo em sua direção. Isso significa estabelecer metas em curto, médio e longo prazo, para que a sua caminhada seja consistente. Se você estabelecer objetivos muito grandiosos e pouco programados, a chance de se frustrar será enorme.
As pessoas costumam sonhar demais com o futuro e se esquecem de que, para que ele se torne realidade, é necessário lidar com o agora, respeitando o tempo, as circunstâncias de vida e os seus próprios limites.
Exatamente por isso que nossas metas e objetivos precisam ser flexíveis. Nem sempre o sonho que tínhamos há cinco anos atrás continuará o mesmo depois de tanto tempo. É importante refletir sobre quem somos, o que buscamos, o que mudou em nossas vidas e em nossos desejos, para que possamos reavaliar nossas metas e recalcular a rota.
Não vale a pena continuar preso eternamente a um objetivo que já não faz mais sentido para você. Por isso, aprenda a ser consistente e determinado com seu propósito, mas também aprenda a identificar quando é necessário fazer mudanças nos seus planos.
Aprenda o poder do “não”
Dizer “não” a si mesmo pode te impedir de realizar algo que te deixaria feliz apenas naquele momento para conquistar o que te dará satisfação a longo prazo. Há muitas tentações diárias que podem te desviar do seu objetivo e você deve se esforçar para reconhecê-las, saber que elas são obstáculos e evitá-las.
Porém, essa prática não deve ser aplicada apenas a si mesmo, mas aos outros também. Aprender a dizer “não” para outra pessoa, seja ela um amigo, colega de trabalho, chefe ou familiar, é tão importante quanto dizer “não” para si mesmo. É uma forma de você ser fiel a si mesmo e de não desviar dos seus objetivos. Seja sincero com você e com os outros, faz toda a diferença.
Seja justo consigo mesmo
Para praticar o verdadeiro autoconhecimento, é preciso que você tente ao máximo construir uma visão parcial de si mesmo. Isso significa que você precisa ser justo consigo e saber o momento de puxar a própria orelha, o momento de se parabenizar e a hora de se dar um abraço e dizer “está tudo bem”.
Não seja autocrítico demais e nem de menos. Uma dica que costuma funcionar muito para quem está tentando ser mais justo consigo mesmo é tentar imaginar o que você diria ou faria se fosse seu melhor amigo na situação em que você se encontra.
Quando pensamos em uma pessoa que amamos e desejamos o bem no lugar da gente, fica muito mais fácil identificar qual a maneira mais sincera e equilibrada de lidar com a situação.
Não se esqueça que você é humano e está propenso a erros e acertos. Não se cobre de forma exagerada e não exija tanto de si. Entenda seus limites e respeite todos eles. É possível alcançar seus objetivos sem precisar abrir mão de sua saúde mental.
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Perguntas frequentes sobre Autoconhecimento
O que é autoconhecimento?
O autoconhecimento, como o próprio termo indica, pode ser definido como a compreensão que uma pessoa tem a respeito de si mesma - tanto em aspectos mais superficiais, quanto em questões mais profundas. É uma análise pessoal que pode atuar na identificação desde traços de personalidade até padrões de comportamento originados em traumas passados.
Qual o objetivo do autoconhecimento?
Conhecer bem a si mesmo é fundamental para fazer as escolhas mais acertadas, encontrar o melhor caminho para o sucesso e construir a vida que te fará se sentir mais realizado e feliz. Essa prática contribui com o desenvolvimento da autoconfiança para tomar decisões, para planejar nosso futuro e definir objetivos de forma eficiente e conectada com nossa essência.
Quais são as consequências de não conhecer a si mesmo?
Quando alguém não pratica a autoanálise, ou seja, não procura conhecer suas emoções, temores, limites e habilidades, fica muito mais propensa a tomar decisões erradas, cometer diversas vezes o mesmo erro, ser impulsiva, não saber controlar suas emoções, dentre outros.
O que fazer para se conhecer melhor? Exercícios para o autoconhecimento:
- Faça perguntas constantemente para sua reflexão;
- Conheça sua personalidade;
- Escute sempre o outro, mas saiba filtrar as informações;
- Estude seu humor e energia ao longo do dia;
- Faça uma Linha do Tempo da Vida;
- Tenha um diário;
- Fuja do piloto automático;
- Experimente coisas novas;
- Estabeleça metas para o futuro, mas não as engesse;
- Aprenda o poder do “não”