O Ciclo da Autossabotagem: saiba como quebrar!

O Ciclo da Autossabotagem: saiba como quebrar!

A autossabotagem está bem mais presente na vida das pessoas do que muitos imaginam. Um dos principais motivos para isso é que esse tipo de comportamento possui um ciclo vicioso: quanto mais tempo preso à ele, mais difícil é sair. 

Por isso, aprender a reconhecer o quanto antes e combater o espírito sabotador que existe dentro de nós é essencial para nossa saúde mental e para o sucesso de nossas metas e objetivos. 

A princípio, o conceito de autossabotagem pode até soar contraintuitivo. Afinal, não é tão simples entender como alguém pode tomar uma decisão que seja prejudicial a si mesmo, mas acredite que isso é muito comum em nossa sociedade.

A autossabotagem (ou seja, a ação de prejudicar a si próprio) pode se manifestar de várias maneiras em um indivíduo. Pode atingir sua vida pessoal, o âmbito profissional e até mesmo afetar drasticamente seus relacionamentos. 

O ciclo desse comportamento pode ser consciente ou inconsciente, sendo o segundo tipo mais recorrente, o que torna o processo de reconhecimento ainda mais difícil. 

Nesta matéria, vamos explicar melhor o significado de autossabotagem, suas características, o funcionamento do seu ciclo e como quebrá-lo. Confira tudo abaixo:


O que é autossabotagem 


De uma maneira simplificada, podemos entender como autossabotagem toda e qualquer ação, pensamento ou comportamento que nos afasta de nossos próprios objetivos ou de nosso próprio bem-estar. 

É como se criássemos obstáculos e empecilhos que só existem por que nós mesmos os colocamos lá. Semelhante à ideia daquela velha frase que todos já ouvimos alguma vez na vida: “você é seu pior inimigo”.

Destrinchando o próprio termo:“auto” é um prefixo que indica uma ideia reflexiva, usado para designar “a si próprio” ou “a si mesmo”. Já “sabotagem” é o efeito de sabotar, ou seja, causar dificuldades ou prejudicar algo ou alguém.

Dessa maneira, pode-se entender como “autossabotagem” toda ação que é feita para atrapalhar a si mesmo, em outras palavras, prejudicar seus próprios interesses.


Como funciona o ciclo da autossabotagem


Agora que já destrinchamos o conceito da autossabotagem, cabe entender como esse comportamento assombra a vida de tantas pessoas.

O maior problema é que um autossabotador age, na maioria das vezes de maneira inconsciente, de forma cíclica. 

Alguns estudos no campo da Psicologia demonstram que a autossabotagem tem origem em situações traumáticas que ocorreram, principalmente, durante a infância e a adolescência. Essas situações podem se transformar em gatilhos emocionais ligados ao fracasso.

O ponto é que o mecanismo de ação desses gatilhos geralmente acontece de forma indireta. Por exemplo: quando alguém próximo de você faz uma crítica delicada, mesmo não intencionalmente, isso pode gerar perturbações persistentes em sua mente. 

Outro exemplo é quando alguém costumava ouvir que era uma criança tímida e acaba crescendo tendo essa ideia como uma verdade concreta, mesmo sem que esta seja uma característica legítima de sua personalidade.

A ideia de fracasso atua de maneira cíclica, porque quanto mais agimos contra nossos objetivos, mais longe ficamos deles e, consequentemente, mais forte o sentimento de fracasso vai se tornando.

Além disso, os pensamentos negativos costumam dar mais destaque às falhas e erros do que aos nossos acertos. Desse modo, é como se, mesmo que fizéssemos 99 coisas incríveis em um dia, se cometêssemos 1 único erro, esse deslize pareceria muito maior do que todos os outros acertos.

É assim que alimentamos o ciclo da autossabotagem.



Tipos de autossabotagem 


A autossabotagem se manifesta de inúmeras maneiras, porém, resolvemos destacar aqui as mais recorrentes. Confira abaixo os seis principais tipos de autossabotagem:


Procrastinação


Quem se autossabota costuma postergar suas demandas sempre para depois. Existe um nível de procrastinação que é bastante comum da natureza humana, mas quando isso começa a gerar problemas reais na vida de uma pessoa, pode ser um forte indício de autossabotagem.

Deixar tudo para depois é uma maneira de não querer enfrentar os problemas e fingir que eles não estão ali. Como se, ao não enfrentá-los, não fosse possível ter sucesso e, muito menos, fracassar. 

Assim, a procrastinação se torna um mecanismo de defesa para não experimentar a sensação de incapacidade ou de frustração.



Vitimização


Nesse tipo, a pessoa costuma sempre buscar por meios para justificar as suas dores. É como se ela encontrasse algum nível de desculpabilização validada pelo próprio sofrimento. Como se sua dor eliminasse suas próprias responsabilidades.

A vitimização tem como intuito obter algum tipo de gratificação em troca de suas lamúrias. É como se fosse uma aceitação, uma permissão ao sofrimento. A pessoa se coloca como vítima de tudo e, por isso, seus “fracassos” são sempre atribuídos a razões externas. 



Inconstância


Se você não planeja o próximo passo, não tem como frustrar suas próprias expectativas. Não ter planos te dá a liberdade de não enfrentar imprevistos. Afinal, quando você não age de maneira organizada e premeditada, tudo é um imprevisto.

Um hábito comum de uma pessoa autossabotadora é o de não planejar sua rotina e não se ater a metas. É bastante recorrente que pessoas autossabotadores não concluam tarefas ou projetos que começam. Assim, ela tenta se proteger do fracasso e, também, das consequências de um possível sucesso.



Negação


Neste outro tipo de autossabotagem, a pessoa costuma negar suas próprias necessidades e desejos a fim de evitar a frustração e o fracasso. 

Como se, ao negar seus objetivos e emoções, de algum modo, as consequências de seu sucesso ou fracasso fossem minimizadas. É uma forma de autoproteção que pressupõe que, mesmo que haja um sucesso inicial, no fim sempre dará errado. 


Culpabilidade


Ter o hábito de se culpar de forma constante também é comportamento frequente na autossabotagem. É como se, ao se culpar, a pessoa evitasse os julgamentos alheios. 

Nesse caso, a ideia de que “me culpo primeiro para que o outro não o faça” é predominante. Contudo, a pessoa acaba adentrando em um ciclo de autocobrança absurdo que pode afetar todos os âmbitos de sua vida. 



Medo


Ter medo é algo natural e essencial para a sobrevivência humana. Porém, ele pode se tornar um tipo perigoso de autossabotagem quando for cultivado em excesso. 

Nesse caso, o medo costuma paralisar e impedir que a pessoa realize inúmeras coisas em sua vida. O medo do fracasso, mas também do sucesso. 


Como identificar se estou me autossabotando 


O primeiro passo para saber se você pode estar se autossabotando é exatamente se questionar sobre isso. Se você se pergunta, é porque existe um sinal de alerta aí.

Reflita sobre seu comportamento no dia a dia. Você tem o hábito de colocar problemas no caminho de toda atividade importante que quer realizar?

Quer fazer exercício físico, mas a academia é longe (mesmo podendo correr na praça que fica em frente ao seu prédio).

Quer cursar uma pós-graduação, mas acha que não tem tempo para isso (mesmo passando várias horas por dia assistindo vídeos aleatórios no celular).

Quer apresentar um projeto, mas acha que a proposta não está embasada o suficiente (mesmo que várias pessoas já tenham elogiado o trabalho). 

Pois é, esses são exemplos bastante comuns de autossabotagem.

É claro que existem situações em que balancear os prós e contras é importante e necessário. Encontrar problemas reais é essencial para que possamos tomar boas decisões. 

O problema acontece quando esses empecilhos só existem em nossa cabeça e quando o hábito de sempre encontrar obstáculos se torna constante e interfere em nosso bem-estar. 

Se você sente que pode estar se autossabotando, mas precisa de ajuda para identificar e combater isso, buscar por um profissional é a melhor maneira de lidar com a situação. Vai te ajudar a ter mais segurança para assumir riscos e lidar com as consequências (sejam elas positivas ou negativas). Terapia muda vidas!

 

Como quebrar o ciclo da autossabotagem?


Porém, se você percebe que há alguns indícios de comportamentos autossabotadores na sua vida, mas ainda não está em um nível tão alarmante, o ideal é tentar quebrar o ciclo o quanto antes.

Confira algumas dicas certeiras para dar adeus ao ciclo da autossabotagem:


Conheça a fonte de sua autossabotagem


Reflita sobre os momentos de autoboicote e busque encontrar qual é o gatilho que causa esse comportamento em você. Pode ser algum medo, uma característica que te incomoda, um trauma de infância etc.

O importante é entender a causa-raiz do comportamento autodestrutivo e buscar lidar de forma mais consciente com ela. Ao invés de reforçar o trauma, enfrente ele e seja seu próprio defensor, ao invés de acusador. 


Valorize suas conquistas


Conseguiu terminar de ler o livro que tanto queria? É uma conquista. Aprendeu uma receita nova? Outra conquista. Esqueceu-se da reunião do trabalho e depois descobriu que ela foi cancelada? Ufa! Ocasiões de sorte também podem ser celebradas.

A vida é feita de acertos e erros, é nossa escolha valorizar mais uns em detrimento dos outros. Ao invés de dar importância demais ao que dá errado, vamos celebrar cada pequena conquista e nos valorizar por buscar ser um pouco melhor a cada dia. 


Pense positivo


Do que adianta achar que tudo vai dar errado? Quando pensamos de forma positiva, tendemos a extrair nossa melhor versão. 

Pensar positivo não é o mesmo que ignorar a possibilidade do fracasso. Pensar positivo é acreditar que vai dar certo e, mesmo se não der, o que vier é aprendizado. Se não foi agora, será na próxima. 

Amanhã é sempre um novo dia, com novas possibilidades de fazer dar certo. Bola pra frente e vamos lá!



Seja o protagonista da sua vida


Você merece ser feliz! Suas decisões devem sempre ir em busca de sua felicidade e da felicidade de quem você ama. Acredite na importância de suas ideias e na sua capacidade de realização. 

Esteja aberto a novas possibilidades e escute outras ideias, mas saiba diferenciar isso de depender da opinião alheia. São coisas diferentes. Ouça tudo e todos, mas confie em você, sempre. 


Não tenha medo de errar


Seus erros não te tornam menor que ninguém. Todos erramos. Somos eternos aprendizes: errando e aprendendo com cada tropeço. 

Quando somos protagonistas de nossas vidas, arriscamos mais e, consequentemente, nos expomos mais ao erro. Porém, quanto mais erramos, mais fortes e preparados ficamos. 

Todo grande acerto é precedido de inúmeros erros. Quer ter sucesso? Então tenha orgulho de todos os equívocos cometidos até chegar lá.

Só tem uma regra: não repita os mesmos erros. Busque sempre novos lugares para tropeçar e o mapa do sucesso ficará cada vez mais nítido para você. 

A cada erro aprendido ficamos um passo mais próximos dos nossos objetivos. 



Se puder, faça terapia


Mesmo se você não achar que a autossabotagem esteja afetando de maneira grave sua vida, a terapia sempre será uma ótima opção para cuidarmos de nossa saúde mental e conseguirmos entender melhor nossos sentimentos e ações.

Todos podem fazer terapia, não há contraindicações. É uma maneira saudável e muito produtiva de descobrir a si mesmo e desvendar os mistérios de nossa própria cabeça.


Ter suporte de nootrópicos naturais


Ter uma ajuda a mais para manter um equilíbrio mental e ter mais clareza e segurança no dia a dia pode ser uma excelente opção para manter seu bem-estar e evitar comportamentos autossabotadores.

Os nootrópicos naturais são substâncias derivadas de plantas e produtos orgânicos que ativam os neurotransmissores do cérebro, permitindo um melhor funcionamento de funções como concentração, memória, clareza mental e pensamento ágil. 

Usar esse tipo de produto auxilia na performance da mente e reforça seus limites contra sentimentos prejudiciais como ansiedade e insegurança, afastando tendências de autossabotagem.

O Simplesmente é um suplemento para performance cognitiva produzido cuidadosamente por especialistas que não leva cafeína em sua composição e não possui efeitos colaterais. 

Com ele, você pode melhorar muito sua performance no trabalho e nos estudos sem sobrecarregar sua mente, te ajudando a manter a saúde mental lá no alto e, consequentemente, combatendo os pensamentos autossabotadores.

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